quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A evolução

Achei esse vídeo no You Tube e decidi postar pra relaxar um pouco. O cara é ótimo...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

O começo da dança

Neste último fim de semana aconteceu a “Mostra de Solos Duos e Trios Contemporâneos”, uma oportunidade para bailarinos apresentarem seus trabalhos de pesquisa que possuem mais tempo – o tempo máximo de cada coreografia era de 10 minutos-. Além disso, outra característica da mostra foi, apesar de não ser competitiva, possuir avaliação de jurados que comentavam os trabalhos em um debate no final.

Justamente durante esse debate surgiu uma polêmica: a dança, contemporânea ou não, surgiu da técnica?
Bom, há quem considere o ballet clássico a primeira forma de dança da história. Outras acham que essa forma de expressão surgiu já na pré-história, quando nem se imaginava que existiria o clássico.

Achei esse texto bem bacana e decidi publicar. Ele fala um pouco da ‘história’ da dança.

"A dança foi uma das primeiras formas de expressão artística e pessoal.
Pinturas de dançarinos foram encontradas em paredes de cavernas na África e no sul da Europa na pré-história. Estas pinturas podem ter mais de 20 mil anos. As cerimônias religiosas que combinavam dança, música e dramatizações, provavelmente desempenharam um papel importante na vida do homem pré-histórico.
Estas cerimônias devem ter sido realizadas para reverenciar os deuses e pedir-lhes mais sucesso nas caçadas e lutas. As danças também podiam realizar-se por outras razões: como nascimento, curar um enfermo ou lamentar uma morte.
Os sociólogos acreditam que a dança exerceu um papel importante na caça e em muitas outras atividades da vida pré-histórica. Os cientistas estudam as danças de várias culturas porque as formas de dança de um povo podem revelar muita coisa sobre seu modo de vida. "

O texto integral pode ser encontrado no site “Corpo & Movimento”.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cena 11 e Ballet de I’Opéra de Lyon

Bom, o contemporâneo é considerado tudo aquilo que é novo. Uma linguagem mais solta que possibilita inovações- o que dificulta descrever a dança contemporânea.

Mês passado assisti a dois espetáculos de dança contemporânea. O primeiro no Sesc de São Paulo – da companhia Cena 11- e o outro no Teatro Alfa, também em São Paulo – do Ballet de I’Opéra de Lyon.


O espetáculo da Cena 11 era uma parceria com a companhia Impure Company da Noruega, o tema se baseava em “Consentimento, ocupação e formas de dizer não”. Acho que a apresentação foi tipicamente contemporânea – ainda que a expressão seja muito vaga. 14 bailarinos integravam o espetáculo e cada um apresentou um solo. Pelo que entendi cada um coreografou sua própria performance tentando expressar seu ponto de vista sobre o tema. As ações variavam em andar de costas, rodar de joelhos no chão, alisar o chão com os dedos, e coisas do gênero.



O outro espetáculo da companhia francesa “Ballet de I’Opéra de Lyon” demonstrou um estilo completamente diferente. A apresentação contou com técnica clássica e também com movimentos de ballet moderno e inovações, caracterizando um estilo contemporâneo particular. Foram apresentadas três coreografias: ‘Bella Figura’, com 9 bailarinos, ‘duo’, com duas bailarinas, e ‘Sinfonia dos Salmos’, com 16 bailarinos. As coreografias são repertórios criados em 1995, 1996 e 1978, respectivamente.

A diferença entre ambas a companhias foi ‘gritante’. A primeira representou o contemporâneo de pesquisa e inovador, a segunda, ainda que inovadora, deu valor à linha dos movimentos e técnicas da dança.

Não cabe a mim avaliar os espetáculos mas devo dizer que me agrada muito mais– e digo realmente muito- o ‘Ballet de I’Opéra de Lyon’. Ainda que as inovações da dança permita qualquer coisa, me agrada muito apreciar linhas e movimentações que desenham quase que um poema no palco. Principalmente quando a movimentação também possui uma pesquisa por trás e te transmite um recado ou simplesmente te desperta sensações. De fato me impressionei com a companhia francesa e me decepcionei um pouco com esse espetáculo da Cena 11, que sempre surpreende com suas performances incríveis.


Foto 1: Cia. Cena 11 (Pequenas frestas de ficção sobre realidade insistente - bailarino:Anderson João - foto: Gilson Camargo)

Foto 2: Ballet de I’Opéra de Lyon (coreografia Symphonie de Psaumes - fotógrafo desconhecido)

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

"A dança é a linguagem escondida da alma." (Martha Graham)


Danço não apenas por dançar, mas por sentir em cada partícula do meu corpo as notas de uma música que não pára; uma música que surge dentro de mim. Cada vez que penso em dança meu corpo ganha uma vida exuberante, um brilho que nenhum ser humano tem. Minhas mãos falam várias línguas que todos conseguem entender, meus pés ganham vida como se dançassem sós. Meu corpo grita, todas as palavras do meu espírito como se eu nunca tivesse falado. Isso é dançar, isso é viver dança, é sentí-la cada vez mais, isso é apenas dançar.

[autor desconhecido]